=)

Sonhos, pensamentos, textos perdidos. Tudo isso, na minha concepção, faz muito mais sentido se for compartilhado. Seja bem-vindo! =)

quinta-feira, 31 de março de 2011

Criando calo nos cotovelos

Apenas para não perder o costume...

Hoje tive um encontro maravilhoso com um velho amigo meu. Recém separado (uma relação de 8 anos), ele virou pra mim e disse: "Nunca foi tão fácil pegar mulher!". Como assim? E ele foi me explicar.

Me contou que agora o que não falta é cupido. Sempre tem alguém querendo lhe arrumar um outro alguém. E, claro, quem ganha é o moço da questão. Afinal, quem não quer consolar um maior abandonado bonito e cheiroso?

Mas é aí que ele demonstra que os homens (principalmente brasileiros, sem preconceito hein...) ainda são machistas. Explico: ele disse que a mulher que chegava nele perdia 10 pontos de cara! Que coisa... 'Mulher que dá em cima não rola', repetia. Então nós, mulheres, temos que ficar na janelinha, criando calo no cotovelo? Parece que sim...

Mas qual seria o nível aceitável? Abanar as mãos, pernas e afins quase berrando 'me salve', lógico, não é permitido. Mas uma piscadela, uma olhada, uma jogada de cabelo é permitida não é? Será? Mas e a nossa liberdade? A gente também quer chegar num cara que achemos interessante! Claro que não precisava ser pra trocar alianças, mas já cheguei em alvos (na cara dura, como se diz) e não me senti nem um pouco diminuída. Pelo contrário. Assim como também não levei a sério alguns moçoilos que chegaram 'dando em cima'. Cada qual com seu cada qual.

Pois é, amigos... evoluam....

sexta-feira, 18 de março de 2011

Idealizemos... idealizemos???

Não é segredo pra ninguém que sou VICIADA em 'Sex and the city"... acho aquelas quatro mulheres incríveis, tanto as atrizes quanto as personagens criadas para elas. Mas o que mais me chama a atenção no seriado é que já passamos por situações semelhantes.

Claro que há uma pesquisa, os episódios não foram feitos ao léu... mas isso conforta. Você não é a única a ser assaltada, não é a única a ter medo de se relacionar, não é a única a ficar dividida entre a carreira e a família... e isso nos traz uma sensação incrível: se elas já passaram por isso, se descabelelaram mas sobreviveram você também pode! Claro que é NY, cenários diferentes e tals, mas são pessoas como eu, como você, como nós.

Ontem estava dando uma olhadela na 4ª temporada. Carrie vai atrás do Aidan e consegue uma reconciliação. Mas, na verdade, Carrie não é apaixonada por Aidan. Ela gosta dele e só. O que me faz perguntar: como uma mulher não se apaixona por um cara daqueles???

É engraçado, mas às vezes passamos a vida sonhando. Idealizamos pessoas, idealizamos trabalho... E esquecemos das pessoas reais e lindas que estão ao noso lado, nos aturando, nos suportando e esperando que as enxerguemos.

É o que acontece com Carrie. Ela não vê o 'super-bofe' que o gato do Aidan é. Fica perdida no sonho, querendo sei lá o que... aliás, o tal Mr. Big (que sente na pele durante a 4ª temporada a sensação de 'ela sempre sabe onde estou, mas eu nunca sei onde ela está'). E assim ela perde uma ótima oportunidade.

Agindo assim deixamos de valorizar pessoas, coisas, trabalhos... Portanto, eu pergunto: será que não sonhamos alto demais e esquecemos de tocar o real, 'o que tem pra hoje'? Será que queremos coisas que não existem (aliás, existem, mas em nossa cabecinha)?

sábado, 12 de março de 2011

Nossa janelinha

A gente nem imagina a força que carregamos. Com os dias a gente vai esquecendo da gente e de nossos potenciais. Mas temos uma capacidade imensa de tornar tudo mais positivo e mais fácil. Tudo pode ser fácil, basta querermos.

As vezes a gente se esquece, mas basta uma atitude, uma cena, um momento - mesmo que seja por singelos segundos - para a gente voltar a notar isso. Ou precisamos de pessoas que nos abram essa janelinha minúscula e nos convide a entrar novamente em lugares que pensamos não estarmos mais.

Quantos potenciais deixamos pra trás? Exemplo: você tem o dom da escrita, mas se contenta em escrever apenas a lista do supermercado. Ou tem um cabelo lindo, mas só vive com ele amarrado ou (o maior absurdo) sabe nadar mas nunca se joga naquele mar azul... e por aí vai... Portanto, hj, pense: qual é o seu potencial e o que você está fazendo por ele?

sexta-feira, 4 de março de 2011

Novas concepções

Ontem tive a oportunidade de conversar com uma pessoa comprometida que resolveu há mais ou menos um ano fazer um teste empírico em seu relacionamento: o(a) amado(o) tinha total liberdade para sair com outras pessoas, se as pessoas em questão agregassem algo positivo a relação. Como assim? É permitido trair? Sim, meus caros e minhas caras, ambos tinham permissão para trair.

O caso é que eles já se relacionam há anos. São jovens, bonitos, com um futuro promissor pela frente. E resolveram, após várias discussões de cunho filosófico, criar suas próprias regras. O que nos leva a crer que todo relacionamento tem as suas. Cada qual com seu cada qual, ou, cada um no seu quadrado. O importante é ser feliz.

Quando a pessoa em questão me falou tudo isso, me senti no póprio "Sex and the city 2", onde Stanford se casa com Anthony. Pra quem não viu, Anthony tem a permissão para trair Stan... Ué, mas um casamento não é você acordar e dormir com a mesma pessoa até o fim dos dias? Talvez. Aí que está, mais uma regra.

Poranto, cada relação tem suas regras. O importante é que ambos estejam em comum acordo.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Felicidade

Certa vez ouvi que felicidade é a única coisa que podemos dar sem possuir. E é a mais pura verdade. Felicidade não é aquela coisa que vem e nos enche de prazer e depois vai embora. e que chamamos de alegria. Não. Felicidade vem e fica.

Minha imagem de felicidade está em um quadro multicolorido de emoções. Mas que na realidade é preto e branc: o casamento dos meu avós. Ambos com 21 anos (a idade que tenho hoje). Na foto que parece uma pintura eles aparecem cortando o bolo do casamento com as mãos unidas. Ela magrinha, com um sorriso de menina. Ele com um sorriso expansivo, característica de sua personalidade. Ali, naquela foto, ficava óbvio que o momento era deles, apesar da festa e dos convidados, niguém mais compartilhava daquela felicidade, não naquele grau imenso e inexplicável de felicidade.

Para alguns felicidade tem a ver com saúde ou com amor. Com estabilidade. E tem gente que tem tudo isso mas não é feliz. E tem gente que só entende a felicidade quando tem uma doença grave ou incurável. Vai saber?

Felicidade é difícil de entender. É melhor sentir.


Tempo e silêncio

Como diria o trecho de uma das minhas músicas favoritas: "Everybody needs sometime... on their own" (November rain, Guns n' roses), às vezes precisamos ficar apenas reclusos, a sós, esquecer do mundo. Precisamos reorganizar a nossa mente, a nossa alma, para que novos sorrisos venham, novos sonhos, novas sensações.

O silêncio ajuda nesse processo. O silêncio e o tempo. Não que a gente deva se fechar em nosso mundinho, mas apenas observar mais, ouvir mais e calar-se. Limpar a mente dos problemas, dos transtornos, daquilo que coloca a gente pra trás e nos desinteressa, nos entristece.

Perdemos oportunidades e tempo. Simplesmente porque não conseguimos parar e ver o que está sobrando em nossa vida. Ou faltando. E nessa equação vamos empurrando situações com a barriga, seja por medo de errar, de perder, de cair. Perdemos tudo isso porque não nos conscientizamos que "a vida requer pausas" (Carlos Drummond de Andrade) e que somos obrigados constantemente (por pessoas, situações, lugares) a parar e nos avaliar. Avalaiar o que queremos, o que não queremos e o que esperamos, ou não.

Tome um tempo pra você. Avalie o que te causa medo e o que te provoca êxtase. O que te transtorna e o que te causa arrepios prazerosos. Se conheça. Pare.

terça-feira, 1 de março de 2011

Então não me conte seus problemas...

mas escute os meus! A gente não quer ouvir, a gente quer falar. Já diz meu avô: "Filha, para quê você tem dois ouvidos e uma só boca?". A resposta não precisa comentar.

A música "Não me conte seus problemas" interpretada por Ivete Sangalo e Saulo Fernandes (inspiração para esse post) me levou a pensar em alguns fatores como falta de paciência, falta de vontade de abrir os ouvidos, falta de companherismo. Claro que a música leva o fato para outra vertente. É como se o tal 'eu lírico' não quisesse ser imerso em negativismo.

Mas será que ouvir o outro, quando conseguimos usufruir de um certo distanciamento (para não sermos impregnados de tristeza) não faz bem a nossa alma? Saber que somos úteis e que também podemos contar nossos problemas. não nos ajuda a conhecer a nós mesmos? Ouvir e ser ouvido, é o ser humano pedindo por atenção. Portanto, me conte seus problemas sim!