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Sonhos, pensamentos, textos perdidos. Tudo isso, na minha concepção, faz muito mais sentido se for compartilhado. Seja bem-vindo! =)

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Quando a gente pensa que já viu tudo...


Lá vem a Prefeitura de Natal! A última está aqui: http://www.nossosbichos.org/placas.php

Como a prefeitura de uma cidade se propõe a um papelão desses? Mas explica-se: a preguiça toma conta dos governantes dessa cidade (Partido Verde, hein! Imagina se não fosse!). É muito mais barato mandar fazer essas placas duvidosas do que coordenar programas de castração animal, do que assumir a responsabilidade por cada animal abandonado.

E esses informes só ajudam a piorar a concepção de pessoas ignorantes sobre felinos. Quantas vezes já ouvi de pessoas dizerem que "tem que matar os gatos, pois eles transmitem doenças" ou patricinhas darem gritinhos por verem um gato passando entre as pernas dela. Como diria minha avó: "se fosse aquilo de asa elas não gritavam, iam em cima". Pior que é verdade.

Me desculpem se baixei o nível nesse post, mas isso é revoltante! Falei e disse e digo de novo se preciso for!

Quando perdemos a sensibilidade...

O que a gente faz quando o comodismo toma conta de nossas relações? Quando já não há o interesse em despertar o carinho do outro? Quando o que o outro fala já não desperta o "tic tac" ansioso do nosso coração? E quando sentimos que amamos só? E quando fazemos parte do grupo que está do outro lado: aquele que insiste desesperadamente em despertar qualquer sentimento que seja?

Não estou falando apenas nas relações amorosas, mas quantas vezes você já sentiu que investe mais em uma amizade que a outra parte envolvida? Somos imperfeitos, mas e quando as agruras do dia a dia apagam a nossa luz? A nossa sensibilidade?

A gente deixa de ouvir o outro, deixa de sentir o outro. Não sabemos se por comodismo ou por pura falta de vontade. A gente não pensa em perder o outro, em apagá-lo. Não imagina que uma palavra nossa, ou um simples silêncio, pode matar um pouco o outro. E o outro vai perdendo fragmentos, perdendo brilho, luz.

Nunca me esqueço de um dia que estava em um ônibus e havia um senhor com um balaio cheio de chicletes, pastilhas e doces. Ele entrou, ofereceu (sem nenhum texto) e sentou-se próximo a porta. Sua mão ferida e enrugada segurava nos ferros do ônibus. Lembro que passei por ele e (até hoje não entendi essa minha reação ao ver aquela imagem tão desprotegida) peguei em sua mão. Envolvi a mão dele na minha e sorri pra ele. Lembro que os olhos dele ficaram marejados e ele sorriu pra mim. Naquele momento eu agradeci a Deus. Agradeci por, apesar de já ter visto tantas coisas, meus olhos não perderam a sensibilidade.

Cutucando a onça com vara curta

E hoje eu vou contar mais um 'causo' desse meu lindo país de relacionamentos. Lendo-o você vai aprender a cutucar a onça com vara curta, ou melhor, com palito de dente.

O problema é que o moço da nossa história de hoje não queria mais a mocinha. Apenas não esperava que a mocinha concordasse plenamente com a resolução dele. Cá entre nós, ela apenas não teve o tempo necessário pra dar o fora no bonitão (aquele tempo entre assimilar que a relação foi pro brejo e realmente mandá-la pro brejo).

Acontece que após desfiar aquele rosário de "ais", popularmente manjado e conhecido como "o problema é comigo, você é perfeita", não é que o rapaz meio que deu pra trás e resolveu testar a mocinha?

Nesses momentos - quando o outro quer se mostrar superior e testar os seus limites até a última gota serena - o que se deve fazer? Rodar a baiana, a carioca, a paulista e dizer que o caríssimo está sendo infantil e idiota? Ou, como diria minha bisavó, 'matar na unha'?

Eu sei que é preciso muito sangue frio, principalmente naquele momento em que ele mostra que está fazendo agora, sem você, o que você queria e implorou por meses para que ele fizesse, mas com você. Quer um exemplo de um momento como esse? Lá vai: você sempre quis viajar pra Índia. Ele dizia que nunca iria ("vou lá prum lugar onde as vacas são sagradas!). Vocês se separam. Ele se casa. Viagem de lua de mel? Índia! Parece piada. E de péssimo gosto.

Mas voltando ao ponto inicial... O que fazer, Brasil? Mandar um pqp ou respirar fundo? Bem, aí quem resolve é você, mas vale mais a pena subir no salto agulha 15 e dizer: "ow, hunny, queria conversar mais. Mas tô de saída! Enjoy, baby!". Uma pena que blog não tem som, só faltou "Pretty Woman" ao fundo...

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Carência: uma característica limitadora?

Você, mulher, já teve vontade de dizer ao homem que está ao seu lado o quanto o ama e teve medo de ser chamada de carente ou exagerada? Você, homem, já 'criticou' sua amada por ela exigir a sua atenção? E se ela não exigisse, como você se sentiria?

Por que as pessoas só grudam em quem não gosta delas? Por que só caem na real quando o outro cai fora? A gente precisa perder pra entender? Pra querer de volta? Acho que sim...

Este texto foi inspirado em um telefonema de uma moça a um certo rapaz (vamos preservar a identidade, logicamente) que foi cair na bobeira, besteira (por que não dizer merda) de exigir seus direitos de namorada oficial (a moça julga que é... será que ela é?) e o moço (muito rei e nem um pouco real) criticou nossa mocinha de pedir atenção. Explicando: os direitos seriam aquelas xurumelas essenciais entre namorados e que dá até certo nojo de se ver nos outros, mas que a gente quer pra gente.

Quem está correto? O moço que não sente falta das reclamações e vê isso como pegar no pé (aí, você se pergunta: ué, mas não são namorados?) ou a moça que passou por cima do orgulho e falou o que não devia?

Aí, fica a pergunta: devemos ter medo de falar sobre nossos sentimentos? Devemos nos trancar numa redoma e deixar que o outro adivinhe nosso sentimento? Parece que é a melhor saída nos dias atuais...

Abuso de poder

O que acontece quando alguns se julgam superior aos outros? Acontece isso: http://www.youtube.com/watch?v=tZxFxABQ4Lw.

A cena se passa em São Paulo e é simplesmente revoltante. Não tinha tomando ciência do fato, mas o caro amigo David Soares me enviou o vídeo e pude ver até que ponto um ser humano pode chegar.

Explico: uma policial foi acusada de extorsão e é obrigada a tirar a roupa para ser revistada. E isso na frente de vários homens (eles arrancam a calcinha dela). Toda a ação foi filmada pela própria Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo por ordem dos delegados Eduardo Henrique de Carvalho Filho e Gustavo Henrique Gonçalves. O objeto da busca: $200,00.

Espera... $200,00 é o preço da dignidade de uma mulher?? Parece que sim.

E mais absurdo ainda é ver que existem doentes que elogiaram a forma de agir do delegado. Comentários do tipo: "cabra bom esse delegado" ou "eles estão certos" é o absurdo dos absurdos.

Por ter gente que considera isso normal é que o Holocausto aconteceu. Por ter gente que acha isso normal é que até hoje muitas famílias não enterraram os corpos de seus entes queridos mortos durante a Ditadura.

E hoje me pergunto: foram as pessoas que perderam a noção ou sou eu que insisto em não perder a minha?

Importante: Homens que toda mulher deve riscar da sua vida!

Resolvi fazer uma pequena lista de homens que TODA (sim, toda, sem qualquer excessão) deve riscar de sua vida. E é riscar sem dó nem piedade.

1 - Homem que é grosso com os outros (se ele é grosso com o frentista, como será com você?)
2 - Homem que não se oferece para pagar o cinema (esse dá tchau de mão fechada mesmo!)
3 - Homem que não fica feliz com sua evolução profissional (ou que rebaixa suas conquistas)
4 - Homem que dá o fora com medo de compromisso (nota zero!)
5 - Homem que menospreza um presente seu
6 - Homem que não tem higiene
7 - Homem que beija mal (não adianta, ele não vai aprender)
8 - Homem que ri porque você chorou durante o filme (ou durante a novela, ou durante uma bronca do chefe)
9 - Homem que quando você o abraça a noite ele diz um sonoro "estou com calor"
10 - Homem que julga o que faz a melhor coisa do mundo e que só ele sabe fazer aquilo
11 -Homem que tem frases prontas de livros de autoajuda
12 - Homem que adora lembrar da ex (falando só os podres da falecida)
13 - Homem que aponta seus defeitos ("tá com um buchinho né, amor?")
14 - Homem que só fala 'eu' e nunca 'nós'
15 - Homem que olha pra bunda de outra quando está com você

É claro que a lista é extensa... mas paro por aqui!

Aqueles segundos que antecedem um amor

Hoje me peguei pensando nos momentos. Não momentos específicos, mas apenas nesse fragmento de tempo. Puro e simples. E entre os mistérios que dão sentido a vida, ocorreu-me: "Qual o momento em que o amor acontece?".

E como sou muito observadora, acho que já vi esse momento tão sutil em algumas cenas. Exemplo? A moça que troca telefone com um moço no ponto de ônibus. E se ele for o homem da vida dela? E se ela for a mulher da vida dele?

E esse momento é apenas um segundo. É a troca de olhares, a intensidade daquele instante.

Uma amiga minha conheceu o marido em um bloco de carnaval em Olinda. Ele não gostava de carnaval, ela adorava. Fico imaginando a cena. Ele, sem muita animação e ela toda feliz, fantasiada, rodeada de amigas. Entre as curvas de Olinda eles se esbarram, se olham. Pronto. É este o instante. O que vem depois não importa, mas tudo já aconteceu naquele instante. Mas, no meio da confusão inebriada de alegria, ninguém viu aquele instante.

Então, celebremos esses momentos... a lembrança deles é que dão sentido a nossa vida quando tudo já passou.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Voltando...

Resolvi recomeçar. Afinal, às vezes bate em nós uma vontade louca d escrever... coisas sem nexo, coisas importantes... A linha agora mudou... resolvi abraçar tudo aqui neste espaço, não apenas na área jornalística... mas como uma maneira de expandir meus pensamentos, gestos, meu eu...

Bem vindos de volta!