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Sonhos, pensamentos, textos perdidos. Tudo isso, na minha concepção, faz muito mais sentido se for compartilhado. Seja bem-vindo! =)

sábado, 17 de outubro de 2009

Artigo: Após a euforia...

Dias após o anúncio de que o Rio de Janeiro será a cidade-sede das Olimpíadas de 2016, vêm as perguntas com relação ao preparo da "cidade maravilhosa" para aportar um evento tão grandioso. Será que o Rio está preparado?

Infelizmente a "cidade-maravilhosa" não é tão maravilhosa assim, a violência predomina. Basta ver os fatos ocorridos neste sábado, 17, no morro dos Macacos. Além disso, nosso país não tem um bom histórico no que tange a utilização do dinheiro público. Sempre que se fala em em verbas associamos rapidamente a corrupção. Simples: mensalão, cartões corporativos, nepotismo...fontes não oficiais afirmam que 120 bilhões do dinheiro público arrecadado por ano vá para bolsos corruptos. Isso sem Olimpíadas...

Para se ter uma idéia, no PAN 2007 havia sido planejado um gasto de 95 milhões. No fim do período, as contas acusaram 1,8 bilhão. Todo esse excedente foi gasto com superfaturamento (olha aí a corrupção de novo), compra de material que não foi utilizado e outras 'cositas' mais.

E para fechar o pacote: o Brasil não incentiva o esporte. Só temos tradição no futebol, o que na visão dos patrocinadores é o único deve ser incentivado. Os atletas de outras modalidades são esquecidos, choram por apoio e têm que tirar do próprio bolso para continuar treinando. Ou seja, as Olimpíadas no RJ é no mínimo um imenso paradoxo esportivo, um grande salto no escuro que é a dúvida e um ótimo negócio para bolsos mal-intencionados.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Quem tem medo do acordo ortográfico?

Mesmo após nove meses do anúncio sobre o novo acordo ortográfico, ainda tem muita gente que está totalmente por fora das novas regras.

Os brasileiros tem até 31 de dezembro de 2012, ou seja, mais de quatro anos para se acostumar a elas.

O novo acordo ortográfico tem como serventia, segundo os membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), acabar com a diferença na grafia das palavras entre países lusófonos, tornando a escrita do português igual em países integrantes da CPLP.

As mudanças mais relevantes são:

  • O trema não será mais usado, permanecendo apenas em palavras estrangeiras ou derivadas;
  • Não se usa mais o acento dos ditongos abertos (éi e ói) das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba);
  • Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s);
  • Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/ pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.
O hífen também tem novas regras, uma delas é a de que não se usa mais o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento, como em autoescola.

Fonte: Guia Prático da Língua Portuguesa de Douglas Tufano

Artigo: Novas diretrizes, novos caminhos

O curso de Jornalismo no Brasil agora tomará um novo caminho, o da padronização e melhor capacitação dos profissionais da área. As novas diretrizes do curso foram elaboradas pelo Ministério da Educação e aguarda-se a aprovação do Conselho de Educação.

O fato é que o curso de Jornalismo estava precisando de novas diretrizes, atualizadas e coerentes com a nova realidade. Afinal, a forma de fazer jornalismo modificou-se, basta citar o advento da tecnologia. As últimas atualizações curriculares eram de dez anos atrás, ou seja, modernidade passava longe. Além disso, o curso de jornalismo atualmente é diluído na Comunicação, não sendo um curso especifico que une teoria e pratica.

A partir de 2010 os anseios da classe serão melhor atendidos, já que se a proposta for aceita é irrefutável que o curso ganhará maior autonomia e os profissionais lançados no mercado serão melhores capacitados, já que o relatório propõe: o incentivo à diversidade de projetos pedagógicos, maior integração entre prática e teoria durante a formação e a obrigatoriedade do estágio supervisionado.

No final das contas são novos caminhos que se abrem para os profissionais do jornalismo brasileiro, uma mudança que ameniza o impacto da não obrigatoriedade do diploma e que tenta levantar a estima e a valorização da classe no mercado. Ou seja, a capacitação virá na frente.

Novas diretrizes para os cursos de jornalismo

O Conselho de Educação irá analisar a proposta de mudanças nas diretrizes curriculares dos cursos de jornalismo. Caso sejam aprovadas, as mudanças entrarão em vigor em 2010.

O relatório foi elaborado pelo Ministério da Educação (MEC) e busca dar maior autonomia curricular ao curso de jornalismo. Entre as propostas está a obrigatoriedade do estágio supervisionado.

O que também deverá mudar é a carga horária do curso que será ampliada de 2,8 mil horas para 3,2 mil horas. Além disso, foi sugerida a separação de jornalismo da área de Comunicação Social.