=)

Sonhos, pensamentos, textos perdidos. Tudo isso, na minha concepção, faz muito mais sentido se for compartilhado. Seja bem-vindo! =)

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Explicando de novo!

O pessoal vive me perguntando o motivo do título do blog. Reeditei o texto que é para todo mundo entender e matar a curiosidade!

Como pra tudo tem um começo, vamos chamar Amália pro café?

Era o primeiro obstáculo para a criação de um blog: Qual nome vou dar para o meu blog?
O que que um monte de gente faz quando está entediado? Vai pra Internet. Comecei a pesquisar. Tive a idéia de colocar um nome de uma mulher brasileira interessante no título. Claro que uma mulher heroicamente ou intelectualmente interessante. Então pensei numa jornalista (vamos babar a classe) e tome pesquisa. E aí surgiu a Amália em minha vida!Ok ok...e quem é Amália? Então,um pouquinho de Amália pra vocês:
Narcisa Amália era uma carioca do século 19. Nascida a 3 de Abril de 1852, essa ariana foi a primeira mulher a se profissionalizar como jornalista alcançando projeção em todo o Brasil com seus artigos em favor da Abolição da Escravatura, em defesa da mulher e dos oprimidos em geral.
Pois bem, a moça foi escolhida. E o restante do nome? E não é que descobri tomando café?
E por hoje é só!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Redes sociais: até tu, Brutus?

Ah, as redes sociais... aquele momento de descontração do seu dia... para alguns, informação, afinal, a primeira coisa que se faz nos dias atuais ao findar um relacionamento é mudar o status no Orkut, no FB, no HI5, avisar no Twitter e por aí vai... Ou seja, você se mantém informado não só sob esse aspecto, mas sob diversos da vida alheia: quem pegou quem (fotos denunciam), se seu ex está farreando mais do que você (fotos again), se ele está pegando uma sósia sua (já aconteceu comigo e com uma amiga minha e nos deu a sensação de sermos inesquecíveis) quem se formou, quem fez festa de casamento ou de aniversário e não te chamou e por aí vai...

Creio que as redes sociais são uma maneira que o ser humano achou para partilhar sua vida, para se exibir. Exemplo? É importante um número alto de seguidores ou amigos. Isso demonstra que você é influente, é sociável. E quem não quer se sentir parte de um grupo? Às vezes também existe a vontade se mostrar superior: gente que compra uma casa nova e mostra todos os cômodos da casa. TODOS. E com direito a álbum exclusivo.

Mas não é sobre isso que quero falar... e sim do já mais que conhecidos problemas que as redes sociais provocam nos relacionamentos atuais. Veja bem, caro amigo (a), redes sociais podem ajudar, mas na maioria das vezes atrapalham. E eu explico os motivos.

1 - Já começa no começo: tem que mudar o status. Se não mudar o status no Orkut e no FB não existe relação. E sempre vai ter aquela "amiga(o)" que vai dizer: "eu não vi 'namorando' no Orkut dele(a)". Esqueça esse detalhe e risque a(o) "amiga(o)"

2 - Você coloca fotos, florzinhas, corações, declaração de amor... ele(a), não. Parabéns, você é manicaca. Ela(e), não.

3 - Um evento importantíssimo acontece na vida de uma amiga sua e você fica sabendo pelo Twitter...

4 - Seu namorado foi pra aquele show ou festa que disse que não ia e você ficou sabendo pelas fotos recentes de um amigo em comum... tá, ele aparece bem escondidinho em uma foto, mas é ele.

5 - Seu namorado pede um tempo e você descobre que está solteira pelo FB - essa é TOP.

E minha lista não para por aqui, não. Se eu quisesse passaria um dia inteiro falando nisso. Fato: o ser humano é um bichinho tão complicado que uma coisa que era pra servir de diversão e passatempo torna-se um problema, uma dor de cabeça. Meu conselho: desligue-se! Largue essa mania, criança, de olhar o Orkut, o FB, o Twitter, o Hi5, o raio que o parta dela(e) todo dia! Segura esse dedo maldito que você vai ser muito mais feliz! Os motivos você já sabe, ah, como sabe...

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Saber...

Não preciso saber o modelo do seu carro nem se ele tem travas elétricas;
Não preciso saber que a última camisa que você comprou era de marca;
Não preciso saber com quantas mulheres você transou e nem as loucuras que você fez pelas que amou;
Não preciso saber que você tem receios de se entregar novamente;
Não preciso saber que você tem medo de agulha;
Não preciso saber que você acha sexo a hora que quiser e com quem quiser;
Não preciso saber que você já desconfiou do que eu disse.

Eu preciso saber que você vai me pegar até no fim do mundo para eu estar com você;
Eu preciso saber o tamanho de camisa que você usa;
Eu preciso saber qual a sensação que EU provoco em seu corpo;
Eu preciso saber que você está se entregando a mim;
Eu preciso saber que você tem medos, a maioria abstratos;
Eu preciso saber que mesmo conquistando quem você quiser você quer conquistar a mim e fazer amor comigo várias vezes por dia;
Eu preciso saber que você quer confiar em mim.

O que você quer dele...

Homens: Afinal, o que vocês querem?
Mulheres: Ah, um monte de coisas tão óbvias!

Nós, mulheres, somos seres complicados. Sim, somos. Tenho plena consciência disso, confesso. Se eu fosse lésbica estaria perdida! Não iria aturar conviver com outro ser igual a mim (TPM, chatices, complicações). Mas, afinal, o que esperamos dos homens?

A gente quer coisas pequenas. Coisas medidas, delicadas. A gente quer ser cuidada.

Eu já levei tanta porrada da vida (teve momentos em que me perguntei qual seria a próxima) que me acostumei a ser forte, decidida, o que vier eu resolvo (e resolvo mesmo). Mas tem hora que a gente cansa. Por isso, homens, permitam que suas mulheres decidam as coisas, resolvam, mostrem que são melhores e superiores (sim, nós somos). Mas também as pegue no colo de vez em quando...

A gente quer palavras doces e atitudes coerentes. Coerência. Item que poucos têm. A gente não quer fogo de palha. Esse logo se apaga. A gente quer fogo controlado, moderado, equilibrado e duradouro. Não queremos ter medo, um pouco de receio, talvez. Mas tudo na medida certa. Queremos coração acelerado, frio na barriga (ah, borboletas no estômago).

Não queremos alguém que aponte nossos defeitos (nós sabemos de cada um deles, acredite). Queremos cheiros, sabores. Coisas novas e você ao lado. Queremos palavras, mas muito mais que isso: queremos atitudes. Não queremos ser podadas. Homens selvagens para mulheres selvagens. Mas que não nos dome, apenas tente ser aceito em meio a nossa selvageria. Devagar e sempre. Sim, o cara certo é inserido aos poucos em nossa vida. E ele sabe esperar.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

E agora?

O que fazer quando nos apaixonamos e resolvemos complicar as coisas? Me lembrei de uma cena de um dos meus filmes favoritos: "Pecado Original". O personagem de Banderas (ai ai ui ui), recém-casado, conversa com um amigo sobre sua relação. O amigo pergunta: "Você a ama ou está apaixonado?". Ele diz não saber a diferença. O amigo explica: "amar é querer sempre dar e dar cada vez mais. Paixão é querer sugar. E sugar cada vez mais". O outro responde: "Estou perdido. Quero dar tudo e sugar tudo". Pronto! Está armada a confusão!

O fato é que todos nós sabemos que a paixão é algo químico. São vários hormônios, substâncias e tralhas que rolam em seu sangue e você fica viciado. Tiro de misericórdia? Você começa a babar por qualquer musiquinha que tenha 'amor', 'paixão', 'beijo' na letra. E você, que odiava o Luan Santana, se vê cantarolando frases do tipo 'estou apaixonado, amar não é pecado' e por aí vai... E agora, José? Falar ou não falar? Se declarar? Rasgar tudo? Falar por códigos? Indiretas? Complicou... e se o moço não diz nada? E se ele foge, pega o busão, a bike, o alternativo, o carro mais próximo? #MEDO

Por muito tempo fiz parte do grupinho que se cala. Que sempre espera pelo outro. Hoje em dia, virei a casaca. Eu falo. Tenho medo? Tenho. Me sinto vulnerável? Sim. Mas e aí? Coragem ficou pra poucos... É claro que falar que gosta, que quer, que deseja requer tempo e cuidado. Tempo de casa e cuidado com as palavras. Mas se você está na dúvida, não ultrapsse. Sinta o outro. Ele, com certeza, vai te dar um sinal.

domingo, 12 de junho de 2011

Enquanto há vida...

Uma amiga minha vivia me repetindo a seguinte frase: "Paulinha, enquanto há vida, há esperança". Confesso agora, amiga: ouvia e nem dava bola - é um mal dos que estão na fossa extrema: nada nos faz bem, nada nos anima.

Eis que hoje repito as mesmas palavras dela. Sabe porquê? Porque a vida é cheia de surpresas... sejam elas boas ou ruins (eu prefiro acreditar nas boas). Pode parecer um baita clichê, mas é preciso acreditar nas coisas boas, sempre. Enfim... mas onde quero chegar com isso?

Quero dizer com tudo isso que a vida, o Universo, Deus (seja lá qual for a força superior em que você acredite), sempre terá uma coisa boa pra você. Acredite! Palavra de quem já foi lá no fundo do poço e voltou...


segunda-feira, 6 de junho de 2011

Com vocês... o pé na bunda!

Uma das coisas mais complicadas que existe no mundo dos relacionamentos é o tal do "dar o fora". Também conhecido como "pé na bunda", dispensa, "dar o passa fora" e por aí vai.

Bem, dispensar alguém é sempre complicado... em algumas situações é tão difícil quanto levar. O negócio é tão complicado que você pensa antes (aquela parte do ensaio na frente do espelho, lembra?), durante (é melhor dizer que não posso ser infiel aos meus princípios ou aos dele?) e depois (será que ele está enchendo a cara agora, ouvindo "Você vai ver" de Zezé di Camargo e Luciano, ou ensaiando um salto triplo no asfalto?).

Você resolveu que não quer mais... não rola, não dá! O beijo é ruim, a pegada é ruim, o cara é péssimo... Por isso que sou fã do msn (é mais fácil a gente terminar pelo msn e depois bloquear o cara que falar tudo pessoalmente), mas venhamos e convenhamos que é covarde, sacana e sem coração fazer uma coisa dessas...

E agora? Dia desses, conversei com minha melhor amiga sobre o assunto, falando sobre foras passados (lógico, rsrs...) e ela me deu uma verdadeira aula de como dar um fora em.... 20 lições! Gente, dava um livro, juro... ia vender como água no Saara se fosse lançado! Enfim, não vou discorrer as 20 lições de minha amiga, mas pincei as principais...

1) O problema é comigo!
Ahh... essa é famosa né? Mas o legal dessa tática é você brincar com a ideia já manjada. Exemplo? "Sei que parece ser uma frase já pré-concebida, mas estou passando por dificuldades emocionais. O problema jamais será você. Infelizmente, o problema é comigo.

2) Você se perdeu
Não entendeu? Menina, você precisa se encontrar... sim, você está perdida, já não sabe mais quem é, quem é o seu verdadeiro eu... ah, as dificuldades da vida... o que fazem com a gente, ora pois! A parte mais bonita: Você tem arestas a serem aparadas consigo mesma... uau!

3) Cuidado, frágil
Ah, a fragilidade emocional! Essa cai muito bem!

4) Amigos para sempre!
A chave de ouro, o tiro de misericórdia! E deixe bem claro: "Eu prefiro, se você quiser, que sejamos amigos. Se tiver que rolar algo futuramente, vamos deixar a cargo do destino!". Só use essa segunda parte se você for daquele tipo indecisa, que o tempo todo volta atrás nas decisões... nunca se sabe!

De resto, é encher de elogios... Lição do dia: homens são criaturas de ego frágil. Ou seja, precisa ser massageado constantemente...

sábado, 21 de maio de 2011

Como sabemos que nos apaixonamos?

De repente essa pergunta começou a rondar meus pensamentos. Como sabemos que o outro tomou conta de nosso coração? De repente, nós, que não queríamos entregar nosso coração, nos vemos em uma sinuca de bico. Mas quais são os sintomas desse sentimento que nos tira de tempo?

Costumo achar que se não gostamos do outro de primeira é difícil gostarmos depois. Nunca me imaginei em um casamento arranjado, por exemplo. Está bem que pouco pensam nisso (risos), mas nunca me vi sendo capaz de gostar de outro com o tempo. Ou acontece na hora ou não é amor.

Mas a gente amadurece e vai mudando as nossas concepções. Até que aquele sorriso, um olhar diferente, um toque muda essa concepção. E a gente (que até então estávamos seguros de nossa ideia) nos flagramos ouvindo uma música e se lembrando do outro - independente de estarmos em uma época musical de nossas vidas - ou até nos lembramos do outro nos mínimos detalhes, copiando as piadas, o jeito de sorrir, de olhar...

E aí vem o ultimato: o ciúme. Aliás, ciúme não, demarcação de território! Ele que nos avisa, com seu calor na nuca (o meu ciúme se caracteriza por um calor repentino na nuca que vai descendo pela coluna, super louco!): "Lascou, já era". E sim, a paixão aconteceu. E agora?

domingo, 1 de maio de 2011

As cores da saudade


Hoje faz uma semana que vi meu avô pela última vez. Ele já não respirava, não falava. Nem muito menos abriu os braços para me abraçar estando com os olhos cheios d'água quando disse "Como você cresceu".

Meu avô não era apenas a pessoa mais importante do mundo pra mim. Ele era meu equilíbrio, minha força, mais do que meu pai. Quando recebi a notícia de que ele já não raciocinava e que o câncer (maldita doença) havia percorrido todo o seu frágil corpo fazendo ele esquecer dos nomes de amigos, filhas e ver coisas que não estavam lá, vi que o dia que mais temia estava chegando.

Meu avô batalhou sempre pra ser uma pessoa melhor. Foi um dos primeiros candangos. Chegou em BSB sem um tostão no bolso, tinha apenas a passagem de ida para aquela terra de poeira vermelha. Brasília nascia. E nascia meu avô também. Com apenas 22 anos, ele fez sua história lá. Fez supletivo, passou pra Economia na UnB, chegando a subsecretário de Educação. Batalhou, suou, sofreu, amou. Errou, mas acertou muito mais.

Reza a lenda que (reconhecendo aquela voz que falava comigo ainda quando estava na barriga de minha mãe) quando cheguei da maternidade e ele gritou meu apelido (Popó), eu virei minha cabecinha na direção de sua voz. Ele chorou de quase não conseguir me segurar.

Meu coração agora carrega um buraco. Não sei qual o tamanho dele, mas é o suficiente para saber que já não estou mais completa. Já tive vitórias depois que ele se foi. Mas sempre seguidas de lágrimas quando lembro que já não posso mais ligar pra ele e contar. Domingos vazios esses que o telefone não toca.

Ele faleceu sem dores. Notei que minha maior dor era vê-lo se queixando de dores horríveis e saber que ele já não raciocinava direito. Tratei de guardar na memória a imagem dele sorrindo, brincando... Meu avô nunca guardou a tristeza dentro dele, nem em seus últimos dias. Sempre tinha uma piada, uma brincadeira. Meus ouvidos guardaram a gargalhada dele ao contar um novo 'causo'.

Tratei também de guardar na memória suas últimas palavras... os últimos sorrisos, os últimos olhares. Os últimos conselhos.

Vô, sei que o senhor está bem. Não tememos, nosso amor é eterno. Até breve!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Mulheres rápidas demais, homens nem tanto...

Nós mulheres nos acostumamos a ir atrás daquilo que nos interessa. Isso, lógico, após anos de ensaios, tentativas e queimas de sutiãs. Nos tornamos destemidas e apressadas. Não que isso seja ruim, mas o que fazer com aqueles nossos alvos mais "demorosos" (devagar + vagaroso)? Não é à toa que muitas vezes temos que apertar o botão slow motion.

O fato é que muitas vezes nos apressamos e o outro ainda está naquele processo de conhecer o terreno, de sentir as vibrações. Esquecemos o romantismo, o "conhecer" antes de qualquer outra coisa. Queremos tudo pra ontem, mesmo que venha cru.

O problema é que é uma imensa dificuldade apertar o botãozinho do slow. E maior ainda é a dificuldade em parar aqueles pensamentos chatos do tipo "ele não avança, não está a fim" ou "o problema é comigo?". O engraçado é que temos segurança para dar e vender quando nos insinuamos e tentamos a todo custo (e do nosso estoque de sedução) fazer o moço cair em tentação e quando o coitado corresponde aos nossos estímulos (afinal, ninuém é de ferro) somos tomadas por pensamentos que nos deixam mais inseguras que bêbado em corda bamba.

Para evitar esse tipo de problema, medo, neura, seja lá o que for, espere. Não custa, não dói e você ainda exercita o autocontrole. Conheça o seu alvo, conheça você.

domingo, 10 de abril de 2011

Coração de criança...

Já percebeu como criança sempre faz as coisas com um certo prazer, com um entusiasmo sem igual? Lembra de quando você era pequenininho e fez uma coisa pela primeira vez? Até andar de ônibus era divertido!

Isso se chama entusiasmo infantil e feliz daquele que nunca o perde. Acho que esse é o segredo daquele povo feliz... é interessante como a alegria contagia. A alegria mexe com a gente. Já reparou como pessoas felizes atraem os outros pra perto delas? Todo mundo quer estar perto daquela alegria, daquele sorriso farto...

O ser humano não nasceu pra ser triste, pra sofrer... nascemos com o chip da alegria. A gente chora, se acaba, mas renascemos. Tanto é que o nosso corpo reclama quando a gente dá espaço demais pra tristeza. A gente adoece. É a vida dizendo que aquilo ali nos está fazendo mal.

Por isso que digo: deixe seu coração de criança falar mais alto...

quinta-feira, 31 de março de 2011

Criando calo nos cotovelos

Apenas para não perder o costume...

Hoje tive um encontro maravilhoso com um velho amigo meu. Recém separado (uma relação de 8 anos), ele virou pra mim e disse: "Nunca foi tão fácil pegar mulher!". Como assim? E ele foi me explicar.

Me contou que agora o que não falta é cupido. Sempre tem alguém querendo lhe arrumar um outro alguém. E, claro, quem ganha é o moço da questão. Afinal, quem não quer consolar um maior abandonado bonito e cheiroso?

Mas é aí que ele demonstra que os homens (principalmente brasileiros, sem preconceito hein...) ainda são machistas. Explico: ele disse que a mulher que chegava nele perdia 10 pontos de cara! Que coisa... 'Mulher que dá em cima não rola', repetia. Então nós, mulheres, temos que ficar na janelinha, criando calo no cotovelo? Parece que sim...

Mas qual seria o nível aceitável? Abanar as mãos, pernas e afins quase berrando 'me salve', lógico, não é permitido. Mas uma piscadela, uma olhada, uma jogada de cabelo é permitida não é? Será? Mas e a nossa liberdade? A gente também quer chegar num cara que achemos interessante! Claro que não precisava ser pra trocar alianças, mas já cheguei em alvos (na cara dura, como se diz) e não me senti nem um pouco diminuída. Pelo contrário. Assim como também não levei a sério alguns moçoilos que chegaram 'dando em cima'. Cada qual com seu cada qual.

Pois é, amigos... evoluam....

sexta-feira, 18 de março de 2011

Idealizemos... idealizemos???

Não é segredo pra ninguém que sou VICIADA em 'Sex and the city"... acho aquelas quatro mulheres incríveis, tanto as atrizes quanto as personagens criadas para elas. Mas o que mais me chama a atenção no seriado é que já passamos por situações semelhantes.

Claro que há uma pesquisa, os episódios não foram feitos ao léu... mas isso conforta. Você não é a única a ser assaltada, não é a única a ter medo de se relacionar, não é a única a ficar dividida entre a carreira e a família... e isso nos traz uma sensação incrível: se elas já passaram por isso, se descabelelaram mas sobreviveram você também pode! Claro que é NY, cenários diferentes e tals, mas são pessoas como eu, como você, como nós.

Ontem estava dando uma olhadela na 4ª temporada. Carrie vai atrás do Aidan e consegue uma reconciliação. Mas, na verdade, Carrie não é apaixonada por Aidan. Ela gosta dele e só. O que me faz perguntar: como uma mulher não se apaixona por um cara daqueles???

É engraçado, mas às vezes passamos a vida sonhando. Idealizamos pessoas, idealizamos trabalho... E esquecemos das pessoas reais e lindas que estão ao noso lado, nos aturando, nos suportando e esperando que as enxerguemos.

É o que acontece com Carrie. Ela não vê o 'super-bofe' que o gato do Aidan é. Fica perdida no sonho, querendo sei lá o que... aliás, o tal Mr. Big (que sente na pele durante a 4ª temporada a sensação de 'ela sempre sabe onde estou, mas eu nunca sei onde ela está'). E assim ela perde uma ótima oportunidade.

Agindo assim deixamos de valorizar pessoas, coisas, trabalhos... Portanto, eu pergunto: será que não sonhamos alto demais e esquecemos de tocar o real, 'o que tem pra hoje'? Será que queremos coisas que não existem (aliás, existem, mas em nossa cabecinha)?

sábado, 12 de março de 2011

Nossa janelinha

A gente nem imagina a força que carregamos. Com os dias a gente vai esquecendo da gente e de nossos potenciais. Mas temos uma capacidade imensa de tornar tudo mais positivo e mais fácil. Tudo pode ser fácil, basta querermos.

As vezes a gente se esquece, mas basta uma atitude, uma cena, um momento - mesmo que seja por singelos segundos - para a gente voltar a notar isso. Ou precisamos de pessoas que nos abram essa janelinha minúscula e nos convide a entrar novamente em lugares que pensamos não estarmos mais.

Quantos potenciais deixamos pra trás? Exemplo: você tem o dom da escrita, mas se contenta em escrever apenas a lista do supermercado. Ou tem um cabelo lindo, mas só vive com ele amarrado ou (o maior absurdo) sabe nadar mas nunca se joga naquele mar azul... e por aí vai... Portanto, hj, pense: qual é o seu potencial e o que você está fazendo por ele?

sexta-feira, 4 de março de 2011

Novas concepções

Ontem tive a oportunidade de conversar com uma pessoa comprometida que resolveu há mais ou menos um ano fazer um teste empírico em seu relacionamento: o(a) amado(o) tinha total liberdade para sair com outras pessoas, se as pessoas em questão agregassem algo positivo a relação. Como assim? É permitido trair? Sim, meus caros e minhas caras, ambos tinham permissão para trair.

O caso é que eles já se relacionam há anos. São jovens, bonitos, com um futuro promissor pela frente. E resolveram, após várias discussões de cunho filosófico, criar suas próprias regras. O que nos leva a crer que todo relacionamento tem as suas. Cada qual com seu cada qual, ou, cada um no seu quadrado. O importante é ser feliz.

Quando a pessoa em questão me falou tudo isso, me senti no póprio "Sex and the city 2", onde Stanford se casa com Anthony. Pra quem não viu, Anthony tem a permissão para trair Stan... Ué, mas um casamento não é você acordar e dormir com a mesma pessoa até o fim dos dias? Talvez. Aí que está, mais uma regra.

Poranto, cada relação tem suas regras. O importante é que ambos estejam em comum acordo.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Felicidade

Certa vez ouvi que felicidade é a única coisa que podemos dar sem possuir. E é a mais pura verdade. Felicidade não é aquela coisa que vem e nos enche de prazer e depois vai embora. e que chamamos de alegria. Não. Felicidade vem e fica.

Minha imagem de felicidade está em um quadro multicolorido de emoções. Mas que na realidade é preto e branc: o casamento dos meu avós. Ambos com 21 anos (a idade que tenho hoje). Na foto que parece uma pintura eles aparecem cortando o bolo do casamento com as mãos unidas. Ela magrinha, com um sorriso de menina. Ele com um sorriso expansivo, característica de sua personalidade. Ali, naquela foto, ficava óbvio que o momento era deles, apesar da festa e dos convidados, niguém mais compartilhava daquela felicidade, não naquele grau imenso e inexplicável de felicidade.

Para alguns felicidade tem a ver com saúde ou com amor. Com estabilidade. E tem gente que tem tudo isso mas não é feliz. E tem gente que só entende a felicidade quando tem uma doença grave ou incurável. Vai saber?

Felicidade é difícil de entender. É melhor sentir.


Tempo e silêncio

Como diria o trecho de uma das minhas músicas favoritas: "Everybody needs sometime... on their own" (November rain, Guns n' roses), às vezes precisamos ficar apenas reclusos, a sós, esquecer do mundo. Precisamos reorganizar a nossa mente, a nossa alma, para que novos sorrisos venham, novos sonhos, novas sensações.

O silêncio ajuda nesse processo. O silêncio e o tempo. Não que a gente deva se fechar em nosso mundinho, mas apenas observar mais, ouvir mais e calar-se. Limpar a mente dos problemas, dos transtornos, daquilo que coloca a gente pra trás e nos desinteressa, nos entristece.

Perdemos oportunidades e tempo. Simplesmente porque não conseguimos parar e ver o que está sobrando em nossa vida. Ou faltando. E nessa equação vamos empurrando situações com a barriga, seja por medo de errar, de perder, de cair. Perdemos tudo isso porque não nos conscientizamos que "a vida requer pausas" (Carlos Drummond de Andrade) e que somos obrigados constantemente (por pessoas, situações, lugares) a parar e nos avaliar. Avalaiar o que queremos, o que não queremos e o que esperamos, ou não.

Tome um tempo pra você. Avalie o que te causa medo e o que te provoca êxtase. O que te transtorna e o que te causa arrepios prazerosos. Se conheça. Pare.

terça-feira, 1 de março de 2011

Então não me conte seus problemas...

mas escute os meus! A gente não quer ouvir, a gente quer falar. Já diz meu avô: "Filha, para quê você tem dois ouvidos e uma só boca?". A resposta não precisa comentar.

A música "Não me conte seus problemas" interpretada por Ivete Sangalo e Saulo Fernandes (inspiração para esse post) me levou a pensar em alguns fatores como falta de paciência, falta de vontade de abrir os ouvidos, falta de companherismo. Claro que a música leva o fato para outra vertente. É como se o tal 'eu lírico' não quisesse ser imerso em negativismo.

Mas será que ouvir o outro, quando conseguimos usufruir de um certo distanciamento (para não sermos impregnados de tristeza) não faz bem a nossa alma? Saber que somos úteis e que também podemos contar nossos problemas. não nos ajuda a conhecer a nós mesmos? Ouvir e ser ouvido, é o ser humano pedindo por atenção. Portanto, me conte seus problemas sim!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Quando a gente pensa que já viu tudo...


Lá vem a Prefeitura de Natal! A última está aqui: http://www.nossosbichos.org/placas.php

Como a prefeitura de uma cidade se propõe a um papelão desses? Mas explica-se: a preguiça toma conta dos governantes dessa cidade (Partido Verde, hein! Imagina se não fosse!). É muito mais barato mandar fazer essas placas duvidosas do que coordenar programas de castração animal, do que assumir a responsabilidade por cada animal abandonado.

E esses informes só ajudam a piorar a concepção de pessoas ignorantes sobre felinos. Quantas vezes já ouvi de pessoas dizerem que "tem que matar os gatos, pois eles transmitem doenças" ou patricinhas darem gritinhos por verem um gato passando entre as pernas dela. Como diria minha avó: "se fosse aquilo de asa elas não gritavam, iam em cima". Pior que é verdade.

Me desculpem se baixei o nível nesse post, mas isso é revoltante! Falei e disse e digo de novo se preciso for!

Quando perdemos a sensibilidade...

O que a gente faz quando o comodismo toma conta de nossas relações? Quando já não há o interesse em despertar o carinho do outro? Quando o que o outro fala já não desperta o "tic tac" ansioso do nosso coração? E quando sentimos que amamos só? E quando fazemos parte do grupo que está do outro lado: aquele que insiste desesperadamente em despertar qualquer sentimento que seja?

Não estou falando apenas nas relações amorosas, mas quantas vezes você já sentiu que investe mais em uma amizade que a outra parte envolvida? Somos imperfeitos, mas e quando as agruras do dia a dia apagam a nossa luz? A nossa sensibilidade?

A gente deixa de ouvir o outro, deixa de sentir o outro. Não sabemos se por comodismo ou por pura falta de vontade. A gente não pensa em perder o outro, em apagá-lo. Não imagina que uma palavra nossa, ou um simples silêncio, pode matar um pouco o outro. E o outro vai perdendo fragmentos, perdendo brilho, luz.

Nunca me esqueço de um dia que estava em um ônibus e havia um senhor com um balaio cheio de chicletes, pastilhas e doces. Ele entrou, ofereceu (sem nenhum texto) e sentou-se próximo a porta. Sua mão ferida e enrugada segurava nos ferros do ônibus. Lembro que passei por ele e (até hoje não entendi essa minha reação ao ver aquela imagem tão desprotegida) peguei em sua mão. Envolvi a mão dele na minha e sorri pra ele. Lembro que os olhos dele ficaram marejados e ele sorriu pra mim. Naquele momento eu agradeci a Deus. Agradeci por, apesar de já ter visto tantas coisas, meus olhos não perderam a sensibilidade.

Cutucando a onça com vara curta

E hoje eu vou contar mais um 'causo' desse meu lindo país de relacionamentos. Lendo-o você vai aprender a cutucar a onça com vara curta, ou melhor, com palito de dente.

O problema é que o moço da nossa história de hoje não queria mais a mocinha. Apenas não esperava que a mocinha concordasse plenamente com a resolução dele. Cá entre nós, ela apenas não teve o tempo necessário pra dar o fora no bonitão (aquele tempo entre assimilar que a relação foi pro brejo e realmente mandá-la pro brejo).

Acontece que após desfiar aquele rosário de "ais", popularmente manjado e conhecido como "o problema é comigo, você é perfeita", não é que o rapaz meio que deu pra trás e resolveu testar a mocinha?

Nesses momentos - quando o outro quer se mostrar superior e testar os seus limites até a última gota serena - o que se deve fazer? Rodar a baiana, a carioca, a paulista e dizer que o caríssimo está sendo infantil e idiota? Ou, como diria minha bisavó, 'matar na unha'?

Eu sei que é preciso muito sangue frio, principalmente naquele momento em que ele mostra que está fazendo agora, sem você, o que você queria e implorou por meses para que ele fizesse, mas com você. Quer um exemplo de um momento como esse? Lá vai: você sempre quis viajar pra Índia. Ele dizia que nunca iria ("vou lá prum lugar onde as vacas são sagradas!). Vocês se separam. Ele se casa. Viagem de lua de mel? Índia! Parece piada. E de péssimo gosto.

Mas voltando ao ponto inicial... O que fazer, Brasil? Mandar um pqp ou respirar fundo? Bem, aí quem resolve é você, mas vale mais a pena subir no salto agulha 15 e dizer: "ow, hunny, queria conversar mais. Mas tô de saída! Enjoy, baby!". Uma pena que blog não tem som, só faltou "Pretty Woman" ao fundo...

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Carência: uma característica limitadora?

Você, mulher, já teve vontade de dizer ao homem que está ao seu lado o quanto o ama e teve medo de ser chamada de carente ou exagerada? Você, homem, já 'criticou' sua amada por ela exigir a sua atenção? E se ela não exigisse, como você se sentiria?

Por que as pessoas só grudam em quem não gosta delas? Por que só caem na real quando o outro cai fora? A gente precisa perder pra entender? Pra querer de volta? Acho que sim...

Este texto foi inspirado em um telefonema de uma moça a um certo rapaz (vamos preservar a identidade, logicamente) que foi cair na bobeira, besteira (por que não dizer merda) de exigir seus direitos de namorada oficial (a moça julga que é... será que ela é?) e o moço (muito rei e nem um pouco real) criticou nossa mocinha de pedir atenção. Explicando: os direitos seriam aquelas xurumelas essenciais entre namorados e que dá até certo nojo de se ver nos outros, mas que a gente quer pra gente.

Quem está correto? O moço que não sente falta das reclamações e vê isso como pegar no pé (aí, você se pergunta: ué, mas não são namorados?) ou a moça que passou por cima do orgulho e falou o que não devia?

Aí, fica a pergunta: devemos ter medo de falar sobre nossos sentimentos? Devemos nos trancar numa redoma e deixar que o outro adivinhe nosso sentimento? Parece que é a melhor saída nos dias atuais...

Abuso de poder

O que acontece quando alguns se julgam superior aos outros? Acontece isso: http://www.youtube.com/watch?v=tZxFxABQ4Lw.

A cena se passa em São Paulo e é simplesmente revoltante. Não tinha tomando ciência do fato, mas o caro amigo David Soares me enviou o vídeo e pude ver até que ponto um ser humano pode chegar.

Explico: uma policial foi acusada de extorsão e é obrigada a tirar a roupa para ser revistada. E isso na frente de vários homens (eles arrancam a calcinha dela). Toda a ação foi filmada pela própria Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo por ordem dos delegados Eduardo Henrique de Carvalho Filho e Gustavo Henrique Gonçalves. O objeto da busca: $200,00.

Espera... $200,00 é o preço da dignidade de uma mulher?? Parece que sim.

E mais absurdo ainda é ver que existem doentes que elogiaram a forma de agir do delegado. Comentários do tipo: "cabra bom esse delegado" ou "eles estão certos" é o absurdo dos absurdos.

Por ter gente que considera isso normal é que o Holocausto aconteceu. Por ter gente que acha isso normal é que até hoje muitas famílias não enterraram os corpos de seus entes queridos mortos durante a Ditadura.

E hoje me pergunto: foram as pessoas que perderam a noção ou sou eu que insisto em não perder a minha?

Importante: Homens que toda mulher deve riscar da sua vida!

Resolvi fazer uma pequena lista de homens que TODA (sim, toda, sem qualquer excessão) deve riscar de sua vida. E é riscar sem dó nem piedade.

1 - Homem que é grosso com os outros (se ele é grosso com o frentista, como será com você?)
2 - Homem que não se oferece para pagar o cinema (esse dá tchau de mão fechada mesmo!)
3 - Homem que não fica feliz com sua evolução profissional (ou que rebaixa suas conquistas)
4 - Homem que dá o fora com medo de compromisso (nota zero!)
5 - Homem que menospreza um presente seu
6 - Homem que não tem higiene
7 - Homem que beija mal (não adianta, ele não vai aprender)
8 - Homem que ri porque você chorou durante o filme (ou durante a novela, ou durante uma bronca do chefe)
9 - Homem que quando você o abraça a noite ele diz um sonoro "estou com calor"
10 - Homem que julga o que faz a melhor coisa do mundo e que só ele sabe fazer aquilo
11 -Homem que tem frases prontas de livros de autoajuda
12 - Homem que adora lembrar da ex (falando só os podres da falecida)
13 - Homem que aponta seus defeitos ("tá com um buchinho né, amor?")
14 - Homem que só fala 'eu' e nunca 'nós'
15 - Homem que olha pra bunda de outra quando está com você

É claro que a lista é extensa... mas paro por aqui!

Aqueles segundos que antecedem um amor

Hoje me peguei pensando nos momentos. Não momentos específicos, mas apenas nesse fragmento de tempo. Puro e simples. E entre os mistérios que dão sentido a vida, ocorreu-me: "Qual o momento em que o amor acontece?".

E como sou muito observadora, acho que já vi esse momento tão sutil em algumas cenas. Exemplo? A moça que troca telefone com um moço no ponto de ônibus. E se ele for o homem da vida dela? E se ela for a mulher da vida dele?

E esse momento é apenas um segundo. É a troca de olhares, a intensidade daquele instante.

Uma amiga minha conheceu o marido em um bloco de carnaval em Olinda. Ele não gostava de carnaval, ela adorava. Fico imaginando a cena. Ele, sem muita animação e ela toda feliz, fantasiada, rodeada de amigas. Entre as curvas de Olinda eles se esbarram, se olham. Pronto. É este o instante. O que vem depois não importa, mas tudo já aconteceu naquele instante. Mas, no meio da confusão inebriada de alegria, ninguém viu aquele instante.

Então, celebremos esses momentos... a lembrança deles é que dão sentido a nossa vida quando tudo já passou.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Voltando...

Resolvi recomeçar. Afinal, às vezes bate em nós uma vontade louca d escrever... coisas sem nexo, coisas importantes... A linha agora mudou... resolvi abraçar tudo aqui neste espaço, não apenas na área jornalística... mas como uma maneira de expandir meus pensamentos, gestos, meu eu...

Bem vindos de volta!